sexta-feira, 18 de junho de 2010

Editorial Edição 559: A Voz que não se cala

Prezados leitores e amigos,como todos já sabem, ficamos ausentes por um período de 11 meses, devido a problemas de saúde e outros alheios a minha vontade, como já citei na última edição do jornal.
Cheguei em Rio das Ostras, em janeiro de 1994, e fui trabalhar no Jornal Rio das Ostras,onde me tornei sócio depois de 6 meses na empresa. Posteriormente,fundei o jornal A Voz,hoje o mais antigo da cidade.Trabalhei na época com grandes profissionais e aliado a experiência adquirida na superintendência do departamento de circulação do jornal O Globo,hoje tenho totais condições de fazer um jornalismo não só de informação, mas principalmente de opinião.É com esse embasamento, que escolhi o tema que hoje mais preocupa a nossa cidade:  Segurança.
Cheguei a fazer 8 entrevistas só na Avenida Novo Rio das Ostras,uma das ruas  preferidas dos meliantes que invadiram a nossa cidade, mas por uma questão de segurança e a pedido de alguns desses entrevistados, resolvemos não citar seus nomes,  endereços e muito menos expor suas imagens,já que a ação desses criminosos não tem hora,dia e nem lugar para acontecer. Tenho nome e endereço dessas pessoas que se alguma autoridade ou alguém quiser contestar a veracidade dos fatos, é só me procurar. Todo mundo conhece alguém na cidade, que já teve sua casa invadida,já foi assaltado,agredido e até ameaçado de morte por esses bandidos.
 Temos um conselho de segurança no município,onde fui um dos fundadores e sei do esforço de seus representantes que fazem reuniões mensais para que o cidadão de bem faça suas reivindicações e dê opiniões para que se consiga buscar um caminho para  melhorar a segurança de Rio das Ostras.Só que isso não basta, precisamos de ações mais eficazes e cobrar  responsabilidades a quem de direito.Algumas pessoas ainda torcerm o nariz quando se fala no alto índice de criminalidade e na falta de segurança na cidade.O que mais causa estranheza ,é ver autoridades e até profissionais da mídia, pedindo que não se faça tal divulgação para não atrapalhar  a imagem do turismo e da cidade lá fora.Ora bolas...! Essa mentalidade de que o cidadão não pode reivindicar seus direitos e alertar a população sobre o perigo, é um pensamento típico de pessoas descompromissadas com os interesses do município,felizmente uma minoria que fica mandando emails sem identificação contestando a presença de A ou B nas passeatas sobre segurança, alegando motivos políticos, quando a realidade é outra.
Portanto, estamos de volta, com a certeza de que teremos daqui pra frente, uma briga muito árdua contra aqueles que insistem em prestar um grande desserviço ao município. Estaremos alerta e continuaremos a informar aos nossos leitores com lisura, tudo que acontece na nossa cidade,denunciando principalmente fatos como esses,doa a quem doer. 

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