Nesses 15 anos de Jornal A Voz,talvez nunca tenha tido uma repercussão tão positiva,como foi da última edição quando o tema Segurança mobilizou muita gente que se sente ameaçada na cidade.
Fomos procurados por essas pessoas que agradeceram a abordagem do assunto e,se colocaram a disposição para ajudar na divulgação de alerta ao perigo que ronda nossa cidade.Sugeri-mos a essas pessoas que procurassem diretamente os atuais representantes do conselho de segurança e passassem a frequentar todos os meses as reuniões, onde se têm a oportunidade de cobrar responsabilidades das autoridades que costumam marcar presença nessas reuniões, principalmente do comando do Batalhão de Polícia Militar de Macaé que é responsável por vários municípios da região inclusive Rio das Ostras,da Polícia Civil,dos governantes e de todos que tem a obrigação de garantir a segurança dos cidadãos de bem desta cidade.
Pelo que sentimos e vimos durante a semana,alguma coisa já mudou,e pra melhor.Sabe-mos que o prefeito Carlos Augusto foi ao secretário Estadual de segurança José Mariano Beltrame, cobrar principalmente o aumento do efetivo policial da cidade.Constatamos também,que há uma preocupação agora maior com a Avenida Novo Rio das Ostras,justamente a que citamos no último editorial como a mais perigosa para quem transita pelo local.Esta Avenida que começa no Banco do Brasil e vai até o início da Rua Inajara que liga o centro a Nova Cidade,está hoje sendo chamada de “Faixa de Gaza” em alusão ao alto índice de criminalidade,como assaltos a mão armada,furtos,saídinhas de banco e outros delitos. Fizemos a nossa parte.Esperamos que esta mobilização dê realmente resultado e que não tenhamos mais a necessidade de voltar tão cedo ao assunto. Se isso acontecer, é porque o grito de alerta deu resultado.
