terça-feira, 18 de novembro de 2008

O PMDB e suas Kombis



No dia 15 de outubro de 2008 o Jornal O Globo publicou uma matéria sobre o caso das Kombis do PMDB que foram apreendidas com 6 mil panfletos ilegais e fantasiosos sobre o candidato Fernando Gabeira, além de várias faixas com a frase “ Sou Suburbano com muito orgulho” em referência a declaração do candidato do PV contra a vereadora Lucinha (PSDB). No seu conteúdo a matéria relatava que o motorista da Kombi apreendida, André Luiz dos Santos foi funcionário comissionado da secretaria estadual de governo até julho de 2008 quando se desligou do cargo para participar da coordenação de campanha de Eduardo Paes na zona Norte do Rio de Janeiro. O Motorista foi nomeado em 2007 para o cargo de supervisor regional do estado na zona Norte, órgão vinculado ao secretário estadual Wilson Carlos e Rodrigo Bethlem que também participaram da campanha de Paes.

PMDB e suas Kombis Parte II

Outra Kombi com o mesmo conteúdo, foi apreendida dias depois e também foi noticiada pelo jornal o Globo a apreenssão da mesma. O motorista dessa vez, não era nenhum funcionário do governo do estado, mas alegou ter sido contratado pelo partido para dirigir a Kombi e levar pessoas para distribuir os panfletos. Adilson ferreira de moura 44 anos alegou ser apenas o condutor da Kombi e também não ter nada a ver com os panfletos. Estava ali apenas fazendo o trabalho de conduzir a Kombi e quanto a ilegalidade do material, o motorista informou que já tinha um advogado do partido cuidando desses assuntos.

Em Rio das Ostras também teve Kombi do Governo do Estado trabalhando em prol do PMDB nas eleições municipais.


Aqui em Rio das Ostras, a coisa não funcionou de outra forma. Um jornal "fantasma" foi interceptado em sua distribuição. Uma kombi, também identificada como da Secretaria Civil do Estado, foi o transporte escolhido para trazer ao município exemplares impressos do jornal " AVOZ" , que saíram da gráfica clandestinamente, sem a autorização do responsável . Os exemplares divulgavam uma enquete que não favorecia o prefeito reeleito Carlos Augusto Carvalho Balthazar. De acordo com investigações sobre o caso, que ainda não podem ser divulgadas na íntegra , tudo indica que pessoas ligadas ao prefeito, inclusive membros da organização de campanha, teriam penetrado na gráfica e interceptado o jornal para lançá-lo nas ruas do município de forma errada.
O Pior disso tudo é que como sempre fizeram em sua campanha, o PMDB está tentanto jogar na conta de Sabino a apreenssão dos jornais.
Tá certo que Sabino foi secretário de Trabalho e renda do Governo do estado, agora ter moral para ordenar que uma Kombi da Secretaria de Estado da casa Civil, para vim a Rio das Ostras trazer jornais falsos, em véspera de eleição e mais em um sábado pela manhã, só mesmo sendo o governador do estado.
Tal estratégia se assemelha consideravelmente as manobras do PMDB no Rio. Assim , inevitável é concluir que o PMDB se armou de estratégias escusas para ganhar as eleições em vários locais do estado.

domingo, 16 de novembro de 2008

Falso New York Times distribuído em Manhattan

No início da manhã de quarta-feira (12/11), foi distribuída nas ruas de Nova York uma edição falsa do New York Times, com a chamativa manchete "Termina guerra no Iraque". Os exemplares, bastantes parecidos com o jornalão original, traziam a data de 4 de julho de 2009 e tinham outros títulos fictícios, como "Ex-secretário se desculpa por susto das armas de destruição em massa". Além do jornal impresso, também foi criado um sítio com as falsas notícias. Mas qual o propósito da brincadeira? E quem seria seu autor? Segundo o sítio Gawker [12/11/08], o plano foi bolado por um grupo liberal chamado The Yes Men (algo como Os Homens do Sim), que costuma pregar peças criando sítios falsos e passando-se por porta-vozes e executivos de grandes empresas e organizações, como a Organização Mundial de Comércio e o McDonalds. Esforço O projeto do New York Times foi concretizado com a ajuda de voluntários recrutados por meio de um sítio chamado Because we want it (porque nós queremos). Em mensagem enviada para potenciais colaboradores, na noite de terça-feira (11/11), o grupo, que até então tentava se manter anônimo, informava os locais para pegar o jornal para distribuição e dizia que a falsa edição é fruto de um ano de trabalho. No fim da manhã, o The Yes Men divulgou nota reivindicando a autoria da ação e informando que foram impressos mais de 1 milhão de jornais e que milhares de voluntários participaram da operação. Segundo o ex-repórter do Times Alex S. Jones, hoje diretor do Centro Shorenstein sobre Imprensa, Política e Políticas Públicas, de Harvard, a brincadeira pode ser considerada "um grande elogio ao jornal". "Eu diria que, se você conseguiu uma cópia, guarde-a. Ela provavelmente se tornará item de colecionador. Fico contente em ver que alguém acha que a edição impressa do Times valha uma cópia falsa tão bem elaborada. Uma imitação online teria sido infinitamente mais fácil de fazer. Mas criar uma edição impressa e distribuí-la em estações de metrô? É necessário muito esforço". Informações de Oliver Luft [Guardian.co.uk, 12/11/08], de Sewell Chan [City Room, The New York Times, 12/11/08] e da Editor & Publisher [12/11/08].