quinta-feira, 4 de março de 2010

Autoridades unidas em defesa dos royalties

Deputado Sabino defende royalties dos municípios Fluminense.



Em pronunciamento na assembléia legislativa do Rio de Janeiro, o deputado estadual Alcebíades Sabino dos Santos, manifestou a sua insatisfação com a falta de apoio do Governador Sérgio Cabral e do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes,na luta dos municípios para derrubar a emenda do deputado Ibsen Pinheiro que visa uma nova distribuição dos royalties, fazendo assim com que o estado do Rio perca bilhões de reais que são seus de direito.
Sabino também enalteceu a luta dos prefeitos fluminense e reinvidicou a participação da ALERJ e das autoridades do estado, na manifestação organizada pela presidente da organização dos municípios produtores de petroléo e também prefeita de Campos dos Goytacazes Rosinha Mateus, que acontecerá no dia 4 de março em Campos. O Movimento em tom de protesto visa alertar a população com relação aos prejuízos que os municípios terão, caso a emenda seja aprovada.

Veja o vídeo do pronunciamento de Sabino no link abaixo:

 http://www.youtube.com/watch?v=zgxkSEtDYmE

Sabino confirma presença em manifestação em Macaé

O deputado Sabino (PSC) confirmou presença nesta quinta-feira em Macaé para integrar o movimento da região Norte e Noroeste em defesa dos royalties de petróleo e repúdio contra a emenda parlamentar que propõe uma nova distribuição para os royalties. “Faço questão de participar desse ato de defesa da nossa região. A emenda do deputado Ibsen Pinheiro, que será votada nesta quinta, prejudicará todo o Estado do Rio de Janeiro”, afirmou Sabino. No protesto, todo o comércio da região fechará.

O deputado cobrou durante discursos no plenário da Assembleia Legislativa do Rio, justiça na partilha dos royalties e pediu apoio dos deputados na questão. “O comércio dos municípios - Campos, Rio das Ostras, Cabo Frio e Macaé, entre outros - estará fechado, chamando a atenção para a votação no Congresso Nacional da lei do marco regulatório do pré-sal. É preciso que toda a população também participe”.

O deputado ainda pediu que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro formalmente designe deputados para comparecer as manifestações da Câmara Municipal de Macaé, de Campos dos Goytacazes, a fim de representar a Assembleia e mais, que a Assembleia se posicione energicamente a respeito da votação que vai ocorrer em Brasília. “Peço que todos os deputados se posicionem, de modo formal, oficial, e compareça para defender nosso povo”.

Estarão presentes no movimento em defesa dos royalties as Associações Comerciais, os Sindicatos dos Trabalhadores, o comércio, num pedido de atenção e de socorro para que o Congresso Nacional não acolha a emenda Ibsen Pinheiro.

O deputado destacou que quando exercia o primeiro mandato como prefeito de Rio das Ostras não havia royalties. Já no segundo mandato, pôde contar com a indenização tornando possível a transformação na vida dos moradores.

“Vi cidades como Campos, Macaé, Carapebus, Quissamã, Cabo Frio oferecerem melhores condições de vida para a população”, afirmou Sabino. E agora não podemos nos omitirmos, virar as costas, para as lideranças de cada município – as associações comerciais, as lideranças religiosas, os clubes de serviço, as Câmaras de Vereadores, os Prefeitos – que, quase que sozinhas, neste momento, lutam para garantir as condições de desenvolvimento para os municípios”, concluiu Sabino.


Prefeito Carlos Augusto se reúne com prefeitos de outros municípios para unir forças em favor dos royalties e cobrar apoio do Governador Sérgio Cabral.


O prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto Balthazar, junto a outros chefes de executivo da região produtora de petróleo da Bacia de Campos participam nesta quarta-feira,3, de uma reunião, às 15h, no Palácio Guanabara, com o governador Sérgio Cabral. Os prefeitos vão pedir apoio do Estado à mobilização das cidades que terão perda 90% da receita de royalties com a aprovação da emenda do deputado Ibsen Pinheiro – que propõe a redivisão dos royalties do petróleo por todos os municípios do Brasil.


Rio das Ostras perderia mais de R$ 230 milhões por ano. “... estamos unidos para tentar reverter esse quadro, que será de caos para nossa cidade e região – todos os serviços públicos serão afetados, como saúde, educação, além da geração de empregos”, afirmou Carlos Augusto. A emenda será votada no próximo dia 10, na Câmara Federal.

O chefe do executivo de Rio das Ostras e os outros prefeitos integrantes da Ompetro (Organização dos municípios Produtores de Petróleo da Bacia de Campos) vão debater com o governador estratégias conjuntas para enfrentar a situação e mobilizar toda a população das cidades afetadas pela grande perda dessa receita.

Apresentação Pública - O município de Rio das Ostras vai promover na próxima sexta-feira, dia 5, uma apresentação pública, mostrando à comunidade a gravidade do problema das cidades com a perda dos royalties. A apresentação vai reunir todos os prefeitos da região e Rio das Ostras conta com o apoio de toda a sociedade civil organizada para reforçar o movimento.

União – Antes do encontro com o Governo do Estado, Carlos Augusto também participou, na terça-feira, 2 de março,em Macaé, de uma reunião com os prefeitos para discutir a mobilização das cidades e apresentar o cenário de grandes perdas com a chamada emenda Ibsen. Além do prefeito de Rio das Ostras, participaram os prefeitos Riverton Mussi, de Macaé, Armando Carneiro, de Quissamã, Antônio Marcos Machado, de Casimiro de Abreu, Mirinho Braga, de Búzios, Marquinho Mendes, de Cabo Frio, Amaro Fernandes ,de Carapebus, e representantes dos governos de Campos e de São João da Barra.


2 comentários:

Unknown disse...

Isso tudo deve ser um mal entendido, pois os royalties beneficiarão o Rio.
Cabral com certeza irá tomar peovidência e fará o possível para que isso aconteça.

Unknown disse...

Se os gestores do erário público dos municípios produtores de petróleo do estado do RJ tivessem feito as suas partes e gerido bem o recurso agraciado pelos royalts, através da mãe PETROBRAS, e beneficiado suas populações como um todo e não apenas enriquecendo meia dúzia de parasitas e seus comparsas, talvez, agora, nesse momento de desespero dos mesmos com a catástrofe que se aproxima, tivessem respaldo político e jurídico, nas esferas superiores, e apoio público. P.S.: “Quem não dá assistência abre concorrência”.